O presidente da Comissão Política da Juventude Monárquica/Açores defende que seja implementado o ensino bilingue (português/inglês) nos Açores, em regime de voluntariado para alunos, professores e escolas, e a criação de gabinetes de apoio funcionais (dotados de capacidade real para financiar projetos) que apoiem, de fato, os jovens no âmbito da implementação prática das suas ideias e projetos nas áreas económica, social e cultural.
Segundo Tiago Oliveira, o ensino bilingue pressupõe que as aulas, com exceção das disciplinas de matemática e língua portuguesa, são ministradas em inglês e português.
“Este sistema, que está em vigor em grande parte das escolas do Norte da Europa, permite atingir níveis muito elevados de domínio da língua inglesa. O crescimento do setor turístico nos Açores e a modernização da economia dos Açores – nomeadamente no âmbito das novas tecnologias – exige uma aposta determinada dos Açores nesta área”, salientou em comunicado.
Quanto aos gabinetes de apoio funcionais, o líder regional da JM considera que as atuais políticas de apoio ao empreendedorismo jovem, de fomento do autoemprego e o acesso ao microcrédito “não funcionam na prática”.
“A burocracia e a dificuldade na obtenção de apoio financeiro acabam por matar os sonhos e os projetos da maioria esmagadora dos jovens”, frisou.
“Queremos diferenciar-nos de outras juventudes partidárias através de uma análise ponderada das situações. Uma atitude que privilegiará a capacidade de propor soluções em detrimento de uma postura unicamente assente na crítica pela crítica”, afirmou.
Neste sentido, a JM/Açores apresentará à representação parlamentar do PPM, depois de uma análise e discussão interna, ideias e projetos, no sentido dos mesmos serem apresentados, discutidos e votados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Foto: JM
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