O administrador delegado da Lactogal admitiu que a empresa “tem projetos para a ilha Terceira”, que passam por assumir, “em definitivo”, a sua presença na ilha.
“Até agora, ao longo destes vinte anos, o que fizemos foi resolver problemas estruturais que existiam na ilha, de pagamentos que não se faziam aos agricultores, pagamentos em atraso, onde a Lactogal contribuiu para a sua efetiva regularização”, afirmou José Passinhas, na sua audição no Grupo de Trabalho – Setor Leiteiro.
O administrador recordou as “contribuições” que a empresa prestou no objetivo de suportar financeiramente os investimentos na modernização de instalações e na recolha do leite.
“É verdade que somos monopolistas, somos socialmente responsáveis mas, não somos suicidas”, salientou.
José Passinhas entende que se “queremos continuar a produzir leite na ilha Terceira, e vamos continuar a produzir, teremos de criar as condições para o fazer”.
“Já estamos a trabalhar na criação de um novo modelo de trabalho e de integração da Pronicol na Lactogal”, concluiu o administrador delegado.
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