O presidente do grupo parlamentar do CDS-PP Açores considerou hoje, na Terceira, que as declarações públicas “precipitadas” do PSD e as “irresponsáveis” declarações do secretário regional do Turismo e Transportes que tornaram públicos aspetos das negociações, que decorriam entre o anterior Governo da República e uma companhia aérea, inviabilizaram a vinda das low cost para a ilha Terceira.
Numa conferência de imprensa, para dar conta da entrega de um requerimento, na Assembleia Legislativa regional, a solicitar esclarecimentos sobre as diligências tomadas pelo Governo Regional dos Açores no sentido de aferir a disponibilidade das companhias aéreas de baixo custo voarem para a Terceira, Artur Lima aponta o dedo, principalmente, a Vítor Fraga pelo falhanço desta expetativa.
O líder dos centristas açorianos lembrou que, em julho de 2015, o Governo Regional, através do secretário regional do Turismo e Transportes, assegurou que “não baixavam os braços” e que mantinha confiança em obter “bons resultados” do trabalho realizado.
“É necessário que Vítor Fraga explique os resultados das duas dezenas de contatos que afirmou ter mantido com as companhias que já operavam para Ponta Delgada”, afirmou.
No entender de Artur Lima, e após as expetativas criadas aos Terceirenses pelas declarações do governante, “importa que sejam prestados todos os esclarecimentos sobre o processo, sob pena de defraudar todos os açorianos que usufruam da gateway da Terceira para viajar”.
“Importa, também, perceber porque razão o atual Governo da República não continuou as negociações que decorriam entre o ministério da Economia e empresa Easyjet, no sentido de concretizar o objetivo pretendido de colocar as low cost a voar para a Terceira”, frisou.
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