Problema de Saúde Pública à vista na Madalena

algas[3]O presidente da Câmara Municipal da Madalena alertou para os constrangimentos e perigos provenientes da acumulação de algas no Porto Velho, considerando poder estar-se perante um problema de saúde pública.

O autarca exige uma rápida resolução da situação, que tem vindo a ser adiada há mais de três meses, e que tem causado fortes constrangimentos à população e aos comerciantes locais.

“Ninguém pode ter as janelas abertas na Madalena, mesmo quem se desloca de carro com as janelas fechadas, não consegue andar sem sentir este cheiro nauseabundo constante e sulfuroso que até provoca mau-estar. O que nós queremos é que, efetivamente, se encontre uma solução e que existam respostas oficiais para este assunto, que tarda em ser resolvido”, afirmou José António Soares, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, à comunicação social, acrescentando que o constante adiamento do problema “fez com que as preocupações aumentassem. Já estamos há três meses em cima deste assunto, e nunca foi resolvido. Não temos uma solução definitiva, nem uma solução provisória”.

Também o pároco da Igreja Matriz da Madalena lançou um alerta para a situação anormal junto ao Porto Velho da Madalena. Marco Martinho afirma que as pratas do templo sofreram um enegrecimento repentino, precisamente após um período mais longo de exposição ao ar livre, interrogando-se se a alteração estará relacionada com os vapores sulfurosos libertados pelas águas sujas.

Visando eliminar o forte odor proveniente da avançada decomposição das algas na estrutura portuária, administrada pela Portos dos Açores, a Câmara Municipal da Madalena tem vindo a realizar diversas ações de limpeza da zona, desde novembro, em parceria com a Portos dos Açores, o Serviço Florestal, o Serviço de Desenvolvimento Agrário, a Delegação da Ilha do Pico da Secretaria Regional do Turismo e Transportes.

A autarquia tem ainda lançado vários alertas às autoridades competentes, em particular à Portos dos Açores, não tendo até ao momento sido concretizadas as intervenções “devidas, no tempo devido” para solucionar a situação.

 

 

 

Foto: CMM

GI CMM/+central

 

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