Prisões portuguesas “não estão preparadas” para deter terroristas

prisão“Não existe em Portugal um sistema prisional preparado para os terroristas”, disse ao Diário de Notícias, Jorge Alves, líder do maior sindicato de guardas prisionais.

Corpo da Guarda Prisional “não recebeu indicações” para adotar as medidas de prevenção do terrorismo no sistema prisional europeu, e muitas prisões do país, sobrelotadas, não teriam capacidade para fazê-lo.

Monitorização de movimentos e comunicações de presos suspeitos de envolvimento em atos terroristas, interdição de reuniões de grupo para evitar a doutrinação dos outros reclusos e vigia a potencial distribuição de propaganda jihadista nas cadeias, são algumas destas medidas.

Em Portugal, não é feita uma vigilância especial a este tipo de presos, “só é pedido um reforço da vigilância quando um determinado recluso é potencialmente suicida”, disse Jorge Alves.

Na cadeia de alta segurança de Monsanto, está definido que os reclusos terroristas devem ser colocados em celas individuais 23 horas por dia e monitorizados mais vezes, mas o único terrorista a cumprir pena em Portugal, não está sujeito a estas medidas.

O etarra Andoni Fernandez foi condenado a 12 anos de prisão por guardar 1.500 quilos de explosivos para serem usados pela ETA em atentados, mas não está em isolamento.

 

 

 

Foto: Direitos Reservados

NAM/+central

 

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