Paulo Estêvão antevê “continuadas ingerências” do Governo Regional na SATA

PPM026 CustomO deputado parlamentar do Partido Popular Monárquico nos Açores considerou hoje, na Horta, que se antevêem as “continuadas ingerências” do Governo Regional na administração da SATA, apontando a indicação do Eng. Paulo Menezes um exemplo disso.

“Permanece a raiz do mal. Saem os presidentes do Conselho de Administração da SATA, mas ficam as velhas práticas intervencionistas e altamente intrusivas dos governos regionais socialistas”, afirmou Paulo Estêvão, numa interpelação ao Governo dos Açores.

O representante parlamentar referiu que, durante a sua audição, o Eng. Paulo Menezes afirmou que “o Governo é que manda, sem limites de racionalidade e de campos de ação”.

Paulo Estêvão constatou que apesar da intervenção política dos sucessivos governos regionais, “que é inquestionável e que está repetidamente identificada nas audições realizadas pela Comissão de Inquérito”, não tem “suporte documental”.

“Enquanto obrigava a empresa a acumular prejuízos incalculáveis, os governos regionais não só não reforçaram os mecanismos de financiamento da empresa, como acumularam, de forma dramática, enormes atrasos nas indemnizações compensatórias. Tudo isto para preservar o sistema de monopólio do transporte aéreo e lograr a expansão do sector turístico”, acrescentou o parlamentar.

Paulo Estêvão salientou igualmente que a indicação do Eng. Paulo Menezes indica que “o Partido Socialista está cada vez mais fechado sobre si próprio e é incapaz de recrutar, na sociedade civil, quadros independentes”.

O presidente do PPM constatou, também, que existiu “uma vontade, uma oportunidade e uma responsabilidade”.

“A vontade pertenceu ao Dr. Luís Parreirão, que deixou de olhar para o território continental como território comanche e um deserto de oportunidades após a tomada do poder pelo PS. A oportunidade foi agarrada pelo Governo Regional, que assim antecipou o tempo político e deu um ar de renovação antes do mesmo se tornar esmagadoramente visível e ineludível após a divulgação das conclusões da Comissão de Inquérito. Finalmente, a responsabilidade é do Governo Regional que é o responsável pela transformação do nosso sector público empresarial regional numa mera porta giratória dos interesses partidários do Partido Socialista, de aquém e além-mar”, disse.

 

 

 

 

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