Angra do Heroísmo está “consciente do seu papel” nas migrações na Europa

Álamo MenesesO presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo afirmou que o seu município “está consciente” da sua responsabilidade no fenómeno das migrações, considerando que “vivemos num mundo cada vez mais globalizado em que, felizmente, as pessoas estão cada vez mais próximas e em que nos encontramos com pessoas vindas dos quatro cantos do mundo”.

Álamo Meneses falava numa conferência sobre “O Papel dos Açores no fenómeno das migrações na Europa”, uma iniciativa do Centro de Informação EuropeDirect-Açores, em parceria com a AIPA.

O edil salientou que “o diálogo entre as culturas é, neste momento, mais intenso do que ao longo de toda a história da humanidade, fruto das tecnologias da informação e da facilidade com que as pessoas viajam não sendo nada estranho podermos, no nosso dia-a-dia, tropeçar em alguém vindo do outro lado do mundo o que, há uns anos, seria muito estranho. Hoje é vulgar e nada tem de estranho”.

O autarca disse ainda que todo este conjunto de factos deve levar-nos, cada vez mais, a procurar conhecer outras culturas e a aceitar as diferenças que existem entre elas e a nossa maneira de ser e de estar uma vez que tudo se passa, já não na visita ocasional, mas na “nossa vizinhança física” e, da mesma maneira que “temos açorianos espalhados pelo mundo, também temos pessoas ao nosso lado vindas desses quatro cantos do mundo” o que implica, adiantou, “uma nova forma de encararmos a nossa própria comunidade uma vez que os que vieram de mais longe, até do ponto de vista cultural, são hoje nossos vizinhos e membros ativos dessa mesma comunidade” e, acrescentou, “é mesmo assim que nós os queremos da mesma forma que desejamos participar nas comunidades para as quais emigramos”.

Álamo Meneses considera que “temos de procurar caminhos e formas que levem à integração de todos os que nos escolheram para aqui viverem numa resposta global e num tempo em que já não podemos falar de problemas locais porque tudo o que é local é global e tudo o que é global é, necessariamente, local”.

 

 

 

Foto: CMAH

CMAH/+central

 

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