Isabel Rodrigues considera que os cidadãos devem “exigir transparência na atividade política”

Isabel RodriguesA secretária regional Adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares apelou hoje, em Ponta Delgada, para que “todos os intervenientes, ao nível das entidades públicas e da sociedade civil, se empenhem fortemente na construção de uma cidadania ativa e numa democracia que seja cada vez mais plena”.

“Os cidadãos devem dispor da maior quantidade possível de meios que lhes permitam acompanhar e ajuizar o exercício da atividade política e exigir a transparência dessa atividade e a adequação às suas necessidades dos atos daqueles que são os seus representantes”, afirmou Isabel Rodrigues, acrescentando, no entanto, que “devem também empenhar-se na efetiva utilização dos instrumentos ao seu dispor”.

A Secretária Regional, que falava na sessão de abertura da conferência ‘A política, os políticos e a gestão dos dinheiros públicos’, promovida pela Ordem dos Contabilistas Certificados, em parceria com a TSF-Açores, salientou que a participação cívica nem sempre é exercida plenamente por todos.

“Da abstenção em atos eleitorais, à baixa participação em consultas públicas, várias são as situações em que os cidadãos se abstêm de dar a sua opinião e de participar nas decisões que respeitam ao coletivo”, frisou.

Para a Secretária Regional, “esta é uma matéria que merece a nossa reflexão”.

Apesar de a participação cívica não ser a desejável, a atividade governativa, segundo Isabel Rodrigues, é hoje escrutinada “como em poucos momentos da nossa história”, dando como exemplos a ação fiscalizadora de entidades como a Comissão Europeia, o Tribunal de Contas, a Assembleia da República ou a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, mas também por diversas instâncias da sociedade civil, sindicatos, comunicação social e ordens profissionais.

A Secretária Regional destacou o trabalho da Ordem dos Contabilistas Certificados “na análise, certificação e emissão de pareceres sobre as contas e o uso dos dinheiros públicos, quer junto de entidades públicas, quer junto de entidades e empresas beneficiárias de apoios e subvenções públicas”, contribuindo, assim, para uma maior transparência da atividade governativa.

Na sua intervenção, Isabel Rodrigues sublinhou também o papel da comunicação social no sentido de “formar e informar, de modo isento, mas com criticidade, os cidadãos das decisões políticas”, considerando que essa é uma “condição fundamental para o reforço da transparência, tão essencial à realização da democracia e da participação política”.

 

 

 

Foto: GRA

GaCS/+central

 

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