A Comissão Política de Ilha (CPI) do PSD/Terceira e o grupo parlamentar do PS/Açores congratularam-se ontem com a decisão norte-americana de reequacionar novas utilizações para a Base das Lajes, na ilha Terceira.
Para António Ventura, presidente da CPI do PSD na Terceira, “este é o resultado dos esforços da diplomacia portuguesa e dos congressistas e senadores norte-americanos com especial relação com as comunidades açorianas, com destaque para o congressista Devin Nunes, que ainda recentemente esteve entre nós de visita a familiares e amigos”.
“O PSD/Açores tem esperança em dias melhores para a Base das Lajes, para os seus trabalhadores e para a economia da ilha Terceira e dos Açores, em geral. Por isso, vamos continuar a trabalhar junto do novo governo da República e dos congressistas e senadores norte-americanos”, referiu o dirigente em comunicado.
Também o PS, através do líder parlamentar açoriano, entende ser “muito significativo que a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América pretenda que a Secretaria de Defesa daquele país produza, até março de 2016, um relatório sobre as valências da Base das Lajes, uma exigência que faz parte do Orçamento das Forças Armadas norte-americanas”.
Para Berto Messias, é “assinalável que a Base das Lajes permaneça em foco e seja solicitada uma análise concreta por parte do Departamento de Defesa dos EUA quanto à possibilidade de acolher o Centro de Análise Conjunta de Informações, ou parte dele, não autorizando simultaneamente que a construção da 2ª fase do mesmo seja prosseguida no Reino Unido”.
“Continuamos empenhados em trabalhar para que a Base das Lajes continue a ser um polo de emprego e de dinamização económica local e este é mais um importante contributo para isso, como forma de encontrar novas valências e novas utilizações para esta base, mitigando os impactos económicos e sociais da redução de trabalhadores portugueses em curso. Muito foi feito; se não existiram despedimentos e têm sido celebradas rescisões de mútuo acordo com reformas garantidas e indemnizações, isso deve-se em primeira instância ao trabalho, muitas vezes discreto e reservado, do Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro”, sublinhou o Berto Messias.
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