Félix Rodrigues considera que “falta credibilidade” a Berta Cabral e a Carlos César

O cabeça de lista da coligação “Aliança Açores” afirmou, na noite da passada quarta-feira, que “não consegue acreditar” nas promessas que Carlos César e Berta Cabral andam a fazer nesta campanha eleitoral para as eleições de Domingo, porque “ambos já tiveram grandes responsabilidades políticas e governativas e nunca conseguiram resolver problemas graves, como por exemplo a situação da cadeia de Ponta Delgada”.

 

Discursando, como convidado, na sessão de tomada de posse dos membros que compõem o Conselho Económico e Social do CDS-PP Açores, órgão consultivo da direção partidária aberto a personalidades independentes da sociedade civil, numa unidade hoteleira da baixa de Ponta Delgada, Félix Rodrigues apontou “falta de credibilidade” aos seus adversários diretos por, “só em campanha eleitoral, é que prometerem resolver tudo, o que nunca fizeram, já a seguir”.

“É preciso ter credibilidade para estar na política. Posso-vos dar dois ou três exemplos, pois temos problemas que parecem irresolúveis e, há pessoas, que parece que os querem resolver agora, em campanha eleitoral. Até podíamos aplaudir, porque, de facto, são problemas de longa data, que todos conhecemos, como a cadeia de Ponta Delgada… É degradante, mas é degradante há quanto tempo? Até vos podia contar uma história: Era uma vez, duas pessoas, que todos nós conhecemos, chamados Berta Cabral e Carlos César, que, por acaso, até decidiram nesta Região, mas que só agora estão preocupados em resolver o problema da cadeia de Ponta Delgada. Óptimo! Eu, é que já não consigo acreditar neles”, disse.

Perante uma plateia repleta de conselheiros independentes do CDS e de militantes e dirigentes do Partido, o cabeça de lista da coligação “Aliança Açores” CDS-PP/PPM apontou ainda “outro grande problema que temos nos Açores e que todos os empresários se queixam disso, prende-se com o transporte marítimo de carga para os Açores, a chamada cabotagem insular”.

Porém, acrescentou, “para falarmos destes assuntos temos que ouvir gente que sabe destas matérias. É um problema que está a condicionar o nosso desenvolvimento. A exportação e a importação nos Açores podia ser muito mais eficaz, mas nenhuma daquelas pessoas que nós conhecemos fala disso. Isto é um problema concreto da nossa sociedade e é isso que queremos ajudar a resolver. Temos que ajudar a resolver os problemas pelos quais as pessoas passam, é preciso definir prioridades para usar o dinheiro público só que as prioridades têm sido muito mal estabelecidas. Cumpre-nos ouvir quem sabe para sermos políticos a sério”.

Assim, prosseguiu Félix Rodrigues, “eu pensava que vivíamos numa sociedade de conhecimento, mas, infelizmente, vivemos numa sociedade de obscuridade. O conhecimento faz-se com sinceridade, com partilha e com coragem e, por isso, quero agradecer a vossa participação, como conselheiros independentes do CDS, porque é muito difícil, nos dias de hoje, se ter a coragem para se ter até independência. E a independência é algo que deve ser valorizado na política, porque a política faz-se no serviço aos outros. Da minha parte posso-vos dizer que estou completamente disponível para vos ouvir e, se for eleito no próximo Domingo, espero poder contar com todo o vosso conhecimento. Ninguém pode ter um grande papel político se se resumir apenas àquilo que sabe. Só se consegue ter um papel relevante na política se formos capazes de ouvir, dialogar, integrar e resolver os problemas concretos da população e, nós, temos muitos para resolver”.

 

 

 

Foto: Aliança Açores

GI AA/+central

 

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