O líder regional do CDS-PP quer valorizar os Açores “reduzindo as desigualdades sociais, promovendo o progresso económico e uma ampla e efectiva participação de cada cidadão nas diferentes manifestações colectivas”.
Na sua Moção de Estratégia Global, Artur Lima entende ser “imperioso lutar contra a desertificação humana, que novamente se verifica, agora não por forças da natureza que fustigaram as ilhas, mas por falta de capacidade política de auto-governo que enxuta os Açorianos das suas ilhas”.
“Criticaram a República, mas fizeram igual nos Açores quando iniciaram os processos de desmantelamento e encerramento de cooperativas agrícolas nas freguesias, de escolas primárias, de serviços de saúde de proximidade”, acrescenta.
O presidente dos centristas açorianos propõem-se “representar todos os que desejam um Governo responsável, dinâmico e eficiente; um Governo que saiba reconhecer, sem complexos, o nosso atraso económico, cultural e social, fruto em grande medida dos condicionalismos impostos pela própria geografia arquipelágica, mas também pela assunção de políticas menos adequadas à realidade; um Governo que consiga agir com base na nossa situação real e não através da cópia de figurinos importados ou da irresponsável tentativa de implementação de modelos sócio-económicos errantes”.
“O CDS-PP Açores não precisa, não quer e não vai aceitar militantes ou dirigentes que aqui estejam para se servir da política”, considera.
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