Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) levou até ao fim a greve de dez dias. No sábado, penúltimo dia de greve, terão sido realizados cerca de 70% dos voos previstos.
Ao fim de dez dias, greve de pilotos da TAP chega hoje ao fim. Entre 1 e 10 de maio, todos os dias dezenas de voos foram cancelados, causando constrangimentos à operação da transportadora aérea.
Ao Dinheiro Vivo, André Serpa, porta-voz da TAP, adiantou que segunda-feira, dia 11, “tudo será normalizado, depois da ausência de alguns pilotos”. Os próximos meses serão de trabalho, com o objetivo de recuperar a confiança do mercado e recuperar as perdas. Já esta manhã de domingo, André Serpa adiantou ainda à Lusa que “a perspetiva para o total de operações é idêntica àquilo que tem sido verificado ao longo dos últimos dias. A TAP conta realizar cerca de 70% dos voos que tem programados para o dia de hoje e, portanto, manter a tendência que se tem verificado ao longo desta greve”.
Para o Governo, e segundo o que Pires de Lima, ministro da Economia, é que a greve tenha custado às contas da TAP cerca de 35 milhões de euros, uma média de 3,5 milhões de euros por cada dia de greve.
A greve, recorde-se, foi motivada pelo pagamento de diuturnidades, reclamadas pelos pilotos, mas também pela participação de 20% na companhia aérea, caso a TAP seja privatizada.
O sindicato dos pilotos não tem nenhuma outra greve agendada mas não foi descartada a possibilidade de os pilotos voltarem a recorrer a este método de protesto. Hélder Santinhos, dirigente da SPAC, realçou ainda na sexta-feira que os custos da greve são na casa dos 30 milhões de euros e as exigências feitas pelo sindicato ao Governo e à TAP representam 6,5 milhões de euros por ano, recorda a Lusa.
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